OBS: antes que você fale "ecaaa", esse cocozão aí em cima é de plástico...tá bom, mesmo assim merece um "ECAAA"...

Era uma vez uma paciente que sofria de uma infecção intestinal viciosa de Clostridium difficile. Ela estava em uma cadeira de rodas vestindo fraldas por causa de uma diarréia constante. Os médicos a trataram com uma variedade de antibióticos, mas nada parou as bactérias. Ela estava definhando há oito meses, e provavelmente teria morrido, se não fosse por um transplante.

Ela ganhou um novo intestino? Um novo estômago? Não. Ela ganhou novas bactérias. Uma pequena amostra das fezes do seu marido misturada a solução salina foi colocada em seu colo. A diarréia desapareceu em um dia, bem como a infecção causada pela bactéria.

O procedimento é conhecido como terapia da bactéria ou transplante fecal e foi realizado poucas vezes ao longo das últimas décadas.

Duas semanas após o transplante, os cientistas analisaram seu intestino novamente, e os micróbios de seu marido tinham assumido o espaço. Essa comunidade foi capaz de curar a doença da paciente em questão de dias.

Os cientistas normalmente assustam-se com a complexidade, o poder e o grande número de micróbios que vivem em nossos corpos. Temos mais de 10 vezes mais micróbios do que células humanas em nossos corpos, mas esse microbioma permanece na maior parte um mistério.

Alguns micróbios só sobrevivem em determinadas partes do corpo. Outros só são encontrados no organismo de uma pessoa. Isso indica que o total de genes do microbioma humano é colossal.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/canal/tecnologia/news/461663/?noticia=TRANPLANTE+FECAL+JA+OUVIU+FALAR?reference_id=be06077c51f3308a4664910f6d33002c58f04718